domingo, 10 de dezembro de 2017

"Melhores do Ano" de 2017 deveria ter se chamado "Melhores de A Força do Querer"

O fim do ano vai chegando e com ele as tradicionais premiações elegendo quem mais se destacou na televisão. O "Melhores do Ano", do "Domingão do Faustão", já é um dos eventos 'clássicos' de encerramento e, óbvio, só seleciona produções da Globo. Como são só três indicações por categoria, quase sempre há esquecimentos imperdoáveis. Entretanto, nos últimos anos, houve uma certa justiça nas seleções, priorizando os realmente merecedores, com raras exceções. Mas, em 2017, muitas escolhas provocaram um inevitável incômodo.


Em virtude do imenso sucesso de "A Força do Querer", a novela de Glória Perez dominou todas as indicações. Vale lembrar que isso é algo normal e aconteceu algo semelhante com "Avenida Brasil" e "Amor à Vida", outros grandes êxitos da faixa nobre da Globo. O problema é que o ano teve mais novelas ótimas e também com elencos dignos de muito reconhecimento. O quase total esquecimento de "Novo Mundo", por exemplo, é absurdo. O folhetim das seis teve uma excelente audiência, atores brilhantes e repercussão alta. O mesmo ocorre com "Malhação - Viva a Diferença", conseguindo índices não obtidos na faixa há dez anos. Já "Rock Story" não teve índices estrondosos e nem gerou burburinho, mas também merecia o lembrança.

A categoria Revelação, por exemplo, foi uma das mais controversas, repetindo uma polêmica já vista em anos anteriores, selecionando ator que não é revelação de fato. As atrizes foram Carol Duarte, Karla Karenina e Vitória Strada. As três são talentosas, isso não se discute. Todavia, Karla brilhou como Dita em "A Força do Querer", mas estreou na televisão na "Escolinha do Professor Raimundo", em 1995. Também esteve ótima em "Morde & Assopra", novela exibida em 2011. Ou seja, nem deveria estar ali.
E Vitória vem honrando o protagonismo de "Tempo de Amar". É realmente mais uma grata surpresa do ano. O problema é que a novela não está nem na metade. Como ignorar Daphne Bozaski, Heslaine Vieira, Gabriela Medvedovski, Manoela Aliperti e Ana Hikari, as cinco protagonistas de "Malhação"? Claro que todas não poderiam ser indicadas, porém, ao menos uma era o mínimo. E Daphne merecia. Já Carol Duarte foi a única selecionada com razão. Seu show como Ivana/Ivan está eternizado. Venceu com mérito.


No quesito Ator Revelação houve uma maior preocupação em ser justo. João Vicente Castro se destacou como o canalha Lázaro em "Rock Story" e Silvero Pereira deu um banho de atuação como Nonato/Elis Miranda em "A Força do Querer". A questão é que Jonathan Azevedo não deveria estar junto com eles. Seu Sabiá na trama das nove foi um show à parte e virou um dos destaques do enredo, mas o ator já fez várias participações em novelas e esteve em "Malhação Conectados" (2011). Ou seja, deveria concorrer em Personagem do Ano, cedendo lugar para Matheus Abreu (pelo desempenho em "Dois Irmãos" e "Malhação") ou Roberto Cordovani (pelo brilhantismo como Sebastião em "Novo Mundo"). Porém, a vitória de Jonathan foi bonita e ele fez jus ao troféu.


Aliás, a seleção de Personagem do Ano foi a mais vergonhosa. Criada ano passado para a valorização de veteranos, a categoria foi bem justa em 2016, colocando Pancrácio (Marco Nanini em "Êta Mundo Bom!"), Selma Egrei (Encarnação em "Velho Chico") e Antônio Fagundes (Afrânio em "Velho Chico") como concorrentes. Em 2017, entretanto, selecionaram Silvana (Lília Cabral), Eurico (Humberto Martins) e Abel (Tonico Pereira), todos de "A Força do Querer". Talvez o único que merecesse era Eurico, pelo crescimento do papel na trama, em virtude das ótimas tiradas ao lado de Nonato. Se queriam tanto privilegiar o sucesso das nove, deveriam ter colocado o Sabiá e a Ritinha. Mas, além disso, deixaram de lado Elvira Matamouros (Ingrid Guimarães) e Germana (Vivianne Pasmanter), de "Novo Mundo", além de Léo Régis (Rafael Vitti), de "Rock Story", e até Benê (Daphne Bozaski), de "Malhação". Ao menos Lília Cabral é sempre uma campeã com honras.


A categoria Atriz Coadjuvante foi outra que privilegiou exclusivamente "A Força do Querer", causando uma grande injustiça. Débora Falabella é uma grande atriz e brilhou como Irene, mas, a vilã deixou muito a desejar e será facilmente esquecida. Como pode ter ganhado ainda por cima? Zezé Polessa divertiu demais com sua Edinalva, mas ela e Débora não mereciam mais que Vivianne Pasmanter, Ingrid Guimarães (geniais como Germana e Elvira em "Novo Mundo") ou Ana Beatriz Nogueira (impagável como Néia em "Rock Story"). Já Elizângela fez jus ao reconhecimento e tinha que ser a vitoriosa, pois a sua sofrida Aurora foi de arrebatar qualquer um. Finalmente recebeu o valor que merece, após tantos anos fazendo figuração de luxo em novelas. Mas, surpreendentemente, não levou. Uma decepção.


Melhor Ator de Série foi mais uma seleção injusta, embora não tenha havido indicações de atores de "A Força do Querer", obviamente. Lázaro Ramos ser indicado novamente pelo Brau de "Mister Brau"? Sua interpretação caricata se mostra repetitiva e a série tem repercussão nula. Renato Góes foi muito bem como Renato em "Os Dias Eram Assim", porém, não merecia mais que Daniel de Oliveira, outro destaque da trama, por exemplo. Aliás, a mudança do nome de 'novela das 23h' para 'supersérie' acabou 'roubando' vagas das séries de fato, como "Dois Irmãos". Cauã Reymond viveu o seu melhor momento na carreira interpretando os gêmeos Omar e Yaqub. O curioso é que o ator já foi indicado várias outras vezes quando não merecia e agora que merece não foi. Ao menos lembraram de Júlio Andrade pela sua total entrega em "Sob Pressão" e ele venceu. A vitória não podia ser de outra pessoa.


Já a categoria Atriz de Série, levando em conta a nova classificação da trama das 23h, se mostrou a mais equilibrada. Sophie Charlotte e Julia Dalavia deram um banho de emoção em "Os Dias Eram Assim", vivendo as irmãs Alice e Nanda, enquanto Marjorie Estiano novamente comprovou a baita profissional que é na pele da dedicada médica Carolina, em "Sob Pressão". Que atrizes! Qualquer uma merecia o troféu. É de se lamentar apenas o esquecimento de Eliane Giardini pelo seu grandioso desempenho em "Dois Irmãos", vivendo a passional Zana. Por sinal, a minissérie do início do ano é sempre ignorada nas premiações. O mesmo ocorreu com "Ligações Perigosas" (2015), por exemplo.O pessoal tem memória curta.


A seleção de Melhor Atriz acabou sendo, sem dúvida, a mais justa. Juliana Paes viveu seu auge na pele da Bibi Poderosa e virou um dos trunfos de "A Força do Querer". E como não existia Bibi sem Jeiza, Paolla Oliveira também mereceu demais a indicação. Sua policial guerreira, empoderada e marrenta, caiu nas graças do público e ela brilhou ao lado da colega, protagonizando embates empolgantes. E Letícia Colin impressionou com sua composição irretocável em "Novo Mundo", fazendo da Princesa Leopoldina uma das melhores personagens da novela das seis, conquistando o telespectador através de uma interpretação doce e um sotaque delicioso. Pelo menos em uma categoria o sucesso das seis foi lembrado. Mas, é preciso ser franco: Paolla deu show, mas não merecia mais que a Juliana Paes.


A categoria de Melhor Ator Coadjuvante, ao menos, lembrou de "Novo Mundo" com a indicação de Guilherme Piva, que divertiu demais com o burro Licurgo. Porém, sua seleção serviu para expor ainda mais a injustiça do esquecimento de Vivianne Pasmanter, a sua dupla inseparável da trama. Emílio Dantas foi outro indicado e o Rubinho se tornou um dos trunfos de "A Força do Querer". Merecido reconhecimento. Todavia, o ator merecia estar na categoria principal no lugar de Rodrigo Lombardi, cuja atuação se mostrou apenas correta. E o traficante teve muito mais relevância pra novela do que o Caio, diga-se. Dan Stulbach foi o outro nome da categoria e sua volta à Globo e às novelas não poderia ter sido melhor. O passivo Eugênio ganhou um grande intérprete. Emílio venceu e teve méritos para isso.


E, por falar em Melhor Ator, como já mencionado, indicar Rodrigo Lombardi não teve o menor cabimento. Emílio Dantas era pra estar em seu lugar e não em Coadjuvante. Ou então Caio Castro pelo seu grande desempenho como Dom Pedro em "Novo Mundo". Já Marco Pigossi fez jus ao posto, pois seu Zeca era um dos principais de "A Força do Querer" e o ator emprestou seu carisma para o papel, se destacando do início ao fim e formando um casal arrebatador com Paolla Oliveira. Mas como podem não ter premiado o trabalho irretocável de Vladimir Brichta em "Rock Story"? O roqueiro Gui Santiago foi o protagonista da gostosa novela das sete e o retorno do intérprete aos folhetins, após anos preso no seriado "Tapas & Beijos", se mostrou um grande acerto. Ele deveria ser o vencedor da categoria. Porém, Marco Pigossi ao menos foi um vencedor justo e melhor que Lombardi.


O quesito Ator/Atriz Mirim, infelizmente, se mostrou outro erro desse ano ---- com exceção de João Bravo, o grande nome das pequenas relevações de 2017, emocionando na pele do sofrido Dedé, filho de Bibi, em "A Força do Querer". Aliás, João foi o merecido vencedor. E nem poderia ser diferente. Porém, Theo de Almeida (o Quinzinho, de "Novo Mundo") e Lara Cariello (a Chiara de "Rock Story" e a Adriana da primeira fase de "O Outro Lado do Paraíso") não poderiam ser ignorados. Os dois foram ótimos nas respectivas novelas e eram bem mais merecedores do que Mel Maia (a Duda em "A Cara do Pai") e Drico Alves (o Iuri de "A Força do Querer"). Mel está muito bem na série dominical da Globo, mas em 2017 não tinha como ser indicada. E Drico teve boas cenas no folhetim das nove, mas bem menos que os citados.


As demais categorias não mudaram muito, seguindo o padrão dos anos anteriores. Renata Vasconcellos, Sandra Annenberg e William Bonner concorreram em Jornalismo, enquanto Marcelo Adnet, Welder Rodrigues e Lucas Veloso disputaram em Comédia. Por sinal, Lucas parece ter sido indicado somente porque participou da "Dança dos Famosos" ---- sua imitação do Didi em "Os Trapalhões" foi muito boa, porém, Guilherme Santana (Zacarias) e Mumuzinho (Mussum) se destacaram bem mais. Ele não merecia ter ganhado de Welder. Luan Santana, Nego do Borel (?) e Wesley Safadão disputaram em Melhor Cantor. Já em Música do Ano concorreram "Trem Bala" (Ana Vilela), "Paradinha" (Anitta) e "K.O." (Pabllo Vittar). Como Melhor Cantora concorreram Ivete Sangalo, Anitta e Marília Mendonça. Sandra venceu em Jornalismo, "K.O" como Música do Ano, Luan Santana como Cantor e Ivete como Cantora.


O "Melhores do Ano" de 2017 deixou bastante a desejar e as injustiças foram muitas. Todo ano há esquecimentos merecedores de críticas, até porque três indicados por categoria é um número insuficiente. Entretanto, este ano houve um excesso. "A Força do Querer" foi uma novela de merecido sucesso e fez jus aos inúmeros elogios ao longo de sua exibição, mas outros folhetins também se destacaram ao longo do ano e deveriam estar ao menos concorrendo --- até porque dificilmente venceriam, o que nem é um problema. E Juliana Paes e Elizângela não terem ganhado foi decepcionante. Elas foram simplesmente brilhantes. Triste.

27 comentários:

Anônimo disse...

TU É FODA!

Denise disse...

Eu tb achei muito injusto Elisângela e Juliana Paes não vencerem. Elisângela como Dona Aurora fez um grande papel. E Juliana fez o melhor personagem de sua carreira. Injustiça...

Juliana disse...

ESTOU INDIGNADA. COMO JU PAES E ELIZANGELA PODEM TER PERDIDO??? E NOVO MUNDO ESQUECIDA???? ESSE PREMIO ESSE ANO FOI UMA DAS MAIORES DECEPÇÕES DE 2017.

Leitora disse...

Olá Sérgio! Parabéns, você tá dizendo tudo e mais um pouco. Não vi porque não gosto e também porque achei INJUSTO exatamente as coisas que você falou, eu até cheguei a ver quando a DF ganhou como atriz coadjuvante (Alô Nazaré Confusa resolve isso aí) e também vi um pedacinho quando PV cantou k.O Até semana passada eu desconhecia essa musica ela não toca na Nova Brasil FM e nem na Antena1 então se ela é a musica do ano eu devo ser a lerda do ano porque eu podia jurar que a musica que tava todo mundo falando e fazendo 1001 versões e etc e tal era Trem Bala(enjoou é verdade), mas bem pelo menos não colocaram Deu Onda (Eu sou uma pessoa eclética quando o assunto é musica, mas...) Depois eu não vi mais porque além de achar muito chato eu fico brava com tantas injustiças. Minha mãe que não liga pra isso chegou a comentar que deveriam ter indicado a Elvira Matamouros, grande atriz e a porca piolhenta (É assim que ela se refere a Germana) pra personagem do ano se até a minha mãe que não liga notou esse ABSURDO...

Pior que são tantas injustiças, tantos absurdos que a gente fica até... Sem saber o que falar. como diria a "gran" filosofa contemporânea Copélia: "Prefiro não comentar."

Esperando ansiosa o seu melhores (e piores tbm) do ano, esse sim eu sei que vai ser imparcial e justo.

Vinícius disse...

Mesmo sendo fã da Paolla e da Débora vc admite que não mereciam mais que Elizangela e Juliana. E ainda tem canalha que diz que tu é parcial Será que esses calhordas te leem?

Malu disse...

Oi, Sérgio! Vou pular as categorias musicais e jornalismo, e dividir em duas partes pra não cansar. Pra começar, eu sabia que João Bravo ia ganhar, e merecidamente, mas também trocaria facilmente as indicações de Drico Alves e Mel Maia pelas de Theo de Almeida e Lara Cariello. Acho "A Cara do Pai" uma gracinha, e Mel Maia já tem talento comprovado, mas ela não pode ser indicada por qualquer coisa que faça, lembrando que ano passado ela foi indicada por "Liberdade Liberdade", em que apareceu somente no primeiro capítulo (!!!).

Já em humor, sério que Lucas Veloso ganhou com aquele mico que é esse novo Trapalhões? Eu gosto bastante dele e o acho talentoso, mas tendo Adnet e Welder Rodrigues concorrendo... é nessa hora que votação popular atrapalha. Welder campeão moral da categoria pois arrasa no Tá no Ar e no Zorra. Já Adnet, mesmo com o imenso talento que tem e o excelente trabalho que realiza no Tá no Ar, fica o resto do ano ocupado com esse embuste que é o Adnight, aí complica.

Atriz e ator de série achei justo os resultados e concorrentes, só trocando Lázaro pelo Daniel de Oliveira.
(Continua)

Malu disse...

(Cont.)

Ator Revelação: não lembro do Johnathan em "Conectados" apesar de ter assistido bem pouco esse lixo de temporada, mas acho que dependendo do tamanho do papel dá pra considerar revelação sim, além disso ele tem poucos trabalhos na TV, de modo que ainda é um ator "novato". Mas concordo que sem o Johnathan seria justo abrir uma vaga pro Matheus Abreu, que arrasou em Dois Irmãos e vai bem na Malhação. Atriz Revelação: aí sim é injusto, pois Karla Karenina já tem carreira extensa, e aliás, mesmo que tenha se destacado como Dita, pra mim foi uma indicação sem lógica, porque opção é o que não falta pra essa vaga como as citadas Fives (Especialmente Daphne, Heslaine e Manoela), além da Isabella Dragão, da esquecida Novo Mundo, e Valentina Herszage, da bomba Pega Pega. Carol Duarte ganharia de qualquer forma e sua vitória foi a mais absoluta a meu ver, mas pelo menos a indicação minhas fives mereciam. Vitória Strada é ótima, mas dois meses de novela e já ser indicada é estranho. Sinal de que ano que vem nada de Andreia Horta ou Marisa Orth, essa novela já foi.

Atriz Coadjuvante: O primeiro tombo veio logo nas indicações. Acho que se tratando de "coadjuvante" daria pra fazer como o Emmy (o que premia séries) e dividir as indicações entre comédia e drama. Aí ficariam com o drama: Lília Cabral, Maria Fernanda Cândido e Elizângela (com vitória da terceira) e comédia: Ana Beatriz Nogueira, Ingrid Guimarães e Viviane Pasmanter. Do jeito que foi ficou muita gente boa de fora e a vitória de Débora Falabella foi ???, acho que o público ainda não superou Avenida Brasil e quiseram dar o prêmio pra ela por isso, só pode. As três indicadas foram ótimas, mas somente Elizângela seria um resultado justo ali. Deixo também menções honrosas para Agatha Moreira e Nanda Costa (que junto com Mariana Santos leva Pega Pega nas costas, com o perdão do trocadilho, rs). Ator Coadjuvante: Eu dividiria da mesma forma, drama: Dan, Lombardi (que é coadjuvante SIM), e Felipe Camargo pelo Bonifácio. E comédia Guilherme Piva, Tonico Pereira e Humberto Martins, excluindo essa categoria Personagem do Ano que até agora não entendi pra que serve e qual o critério pra escolher os concorrentes.
Ator: Tiraria o Rodrigo Lombardi, cuja única função na trama era ser o par de Bibi, sem qualquer enredo próprio ou cena marcante. Quer dizer, longe de mim defender Caio Castro, mas aquela cena da Independência foi icônica, aliás ele foi excelente a novela inteira, é preciso reconhecer. Eu amo o Pigossi e ele arrasou, mas como paraense achei ele afetado no jeito de falar (o melhor sotaque dali era da Zezé Polessa), e por isso eu o trocaria pelo Emílio, que merecia estar na categoria principal. De qualquer forma, daria o troféu ao Vladimir, sem discussão. Atriz: amo forte a Paolla e minha major Jeiza, mas QUE ANTICLÍMAX a Juliana perder!!! Sério, foi tão sem emoção a vitória da Paolla. Quando ela ganhou em anos anteriores, como Paloma de Amor à Vida ou a Danny Bond, foi emocionante, a platéia aplaudiu muito, etc. Mas esse ano?? Amo Paolla e ela não merecia uma vitória xoxa dessa, ela brilhou mas a novela foi inteira da Bibi, fato.

Desculpe o comentário longo, mas concluindo: ainda falta no Brasil, um dos principais produtores de dramaturgia no mundo, uma premiação de TV que atinja todas as emissoras e não seja ultrapassada como o Troféu Imprensa, por exemplo, nem inevitavelmente injusta, devido ao número de indicados (apenas 3) e à votação popular, como o Melhores do Ano.

Giam disse...

E Você já reparou como ninguém de A Lei do Amor foi indicado? Tudo bem que a novela foi um fracasso de público e crítica, mas esqueceram de desempenhos espetaculares na trama, como Vera Holtz (Magnólia), Alice Wegmann(Isabela/Marina) e Grazi Massafera (Luciane)! Como pode? Elas mereciam bem mais do que algumas que foram indicadas.

Já sobre Isis Valverde não ter sido indicada, eu não achei tão injusto assim não. A Ritinha foi uma personagem fantástica e Isis esteve perfeita, mas o papel ficou avulso na trama durante um bom tempo.

André disse...

Achei vergonhoso terem esquecido Vivianne, Ingrid e Ana Beatriz. Paolla gahando como melhor atriz foi uma piada. Num mundo perfeito, a Letícia teria ganho, mas entre Paolla e Juliana, Juliana merecia muito mais. Ela foi uma das poucas personagens da novela (além da Ivana) que tiveram uma trajetória de transformação real e possibilidades infinitas de atuação. Os outros personagens terminaram como começaram. As vitórias de Emilio Dantas, João Bravo, Marjorie Estiano, Julio Andrade e Lucas Veloso foram merecidíssimas e justas.
As premiações musicais são uma aberração à parte.

Lulu on the sky disse...

A minha sugestão: um indicado da novela das 6,7 e 21hs.
big beijos

Luli Ap. disse...

Olá Sérgio
Puxa confesso que só pelas indicações já me decepcionei e não criei nenhuma expectativa inclusive não assisti o programa todo.
Achei justa e merecida a vitória da Carol Duarte.
Preferia que o Eurico tivesse ganho, mas gostei da Lília.
Agora o Brichta super merecia assim como a princesa linda Leo!
Se Letícia não ganhou deveria ter sido a Bibi irretocável perigosa e poderosa.
Gosto muito da Paolla, mas não achei justo.
Sabiá realmente ficaria muito melhor em personagem do ano.
Júlio Andrade e Marjorie supersuper mereceram não há sombra de dúvidas.
Agora uma das grandes injustiças foi não terem indicado Ana Beatriz e Viviane Pasmanter.
Gosto da Débora mas esse prêmio era é da Elizângela!
Agora o que é aquilo denominado "atrações musicais"??????
Uma sessão de horror, com todo respeito pela preferência musical de todos e de cada um, me perdoe o comentário rsrs
Bjs Luli
https://cafecomleituranarede.blogspot.com.br

Adriana Helena disse...

Puxa Sérgio, que análise perfeita!!!
Eu nem assisto a entrega de prêmios porque sempre fico com muita raiva...rsrs
Elisângela emocionou e Débora que ganhou? Ah não...
Isso foi injustiça demais da conta!!!
Você falou tudo!!
Adorei amigo!!
Maravilhosa semana! :)))

Anônimo disse...

Boa análise. Por mais que A força do querer tenha merecido os elogios, senti falta de Novo Mundo e principalmente de Rock Story, que foi a minha novela preferida esse ano, a única que eu acompanhei inteira com prazer e que foi praticamente esquecida. Fiquei até surpresa - no bom sentido - de terem lembrado de João Vicente de Castro como revelação. Aliás acho os três indicados ótimos, mas, como vc disse Jonathan não é revelação, podia ter concorrido a coadjuvante, não acha? Senti falta de Danilo Mesquita, que me emocionou como Nicolau, acredito que esse sim revelação. Assim como de Dona Néia ou Léo Regis como personagem do ano e de Aline Moraes concorrendo a melhor atriz. Sua Diana era uma personagem difícil e ela fez lindamente. Assim como Vladmir Britchta fez um Gui perfeito e minha torcida era dele, por mais que eu também ame o trabalho do Pigossi. Sem desmerecer o trabalho das atrizes indicadas a revelação - que são ótimas - tb acho que só Carol Duarte deveria estar ali. Na minha opinião poderiam ter indicado Daphne Bozasky, Lara Tremoroux (Filhos da Pátria) ou mesmo Barbára França, que se não me engano estreou esse ano, certo? A Malhação dela podia ser ruim, mas, todos concordamos que ela é ótima. Assim como concordo com vc de que o Quinzinho e a Chiara eram mais merecedores da indicação de ator mirim. Mas, enfim, como vc disse, só 3 indicados é muito pouco pra tanta gente boa que se destaca durante o ano. E sempre cometem injustiças nessas indicações, né?

Unknown disse...

Olá Sérgio!!
Excelente texto. Concordo que A Força do Querer foi a melhor novela do ano e era natural que dominasse as indicações, mas não dessa forma tão absurda. Em várias categorias os três indicados saíram de lá e nem todos com merecimento, como em atriz coadjuvante, por exemplo. Débora Falabella é ótima e fez o que pode com a sua Irene, mas não merecia nem ter sido indicada. Se era pra ficar em A Força do Querer, que escolhesse a Maria Fernanda Cândido, que tinha uma personagem bem melhor e fez um belíssimo trabalho. De qualquer forma, o prêmio deveria ter ficado com a Elisângela.
Atriz revelação também foi uma categoria muito esquisita: sem desmerecer o trabalho da Karla e da Vitória, mas parecia que queriam dar o prêmio direto pra Carol Duarte e, como não podiam, escolheram as concorrentes mais aleatórias possíveis. Tudo bem que Carol ia ganhar, mas ao menos a Daphne Bozaski merecia uma indicação pra representar as cinco protagonistas de Malhação, que são ótimas.
Ator revelação achei mais justo. Embora Jonathan já tenha trabalhado em televisão, o Sabiá foi o seu primeiro destaque incontestável, e aquela imagem dele com o Silvero e levando os outros dois indicados pra receber o prêmio foi a coisa mais linda da festa.
Ator e atriz de série ao menos os vencedores foram justos, e deu pra entender porque chamaram Os Dias Eram Assim de "supersérie": pros atores poderem concorrer a alguma coisa rs.
Melhor ator eu sou suspeita pra falar porque amei Rock Story e o Gui, mas também fiquei feliz com a vitória do Pigossi.
E melhor atriz teve mesmo as indicações mais justas, mas também achei que a Juliana deveria ganhar, apesar de ter amado o trabalho da Paolla.
No mais, é isso. Abraços!!

Sérgio Santos disse...

Obrigado, anonimo.

Sérgio Santos disse...

Foi ms,, Denise.

Sérgio Santos disse...

Pois é, Juliana...

Sérgio Santos disse...

Leitora, farei minhas retrospectivas em breve. Tomara que agrade. Dá trabalho... rs bjs

Sérgio Santos disse...

Pois é, Vinicius...Obrigado!

Sérgio Santos disse...

Malu, não se desculpe pelo comentário longo. O espaço é pra isso e endosso cada análise sua. Nem tenho o que acrescentar.

Sérgio Santos disse...

Jason, eu até entendo os atores de A Lei do Amor não terem sido indicados... Realmente esses que vc citou são ótimos, mas diante do êxito dos demais não tinha como...

Sérgio Santos disse...

Não podiam ter sido esquecidas msm, André...

Sérgio Santos disse...

Seria uma boa, Lulu.

Sérgio Santos disse...

Perdoar? Vc disse verdades... rs

Sérgio Santos disse...

Injustiça demais, Adriana. A Elizangela tinha que ter ganho!

Sérgio Santos disse...

Sempre, anonimo. E concordo com suas observações. Sim, a Bárbara foi do final do ano passado ew até a metade desse.

Sérgio Santos disse...

Mt bom seu comentario, Germana! bjsssss