quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

"Big Brother Brasil 17" estreia sem Bial e com bastante diversidade

A missão da décima sétima temporada do "Big Brother Brasil" é, sem dúvida, a mais complicada: seguir com o reality mais longevo do país sem a presença de Pedro Bial no comando. Após 16 anos apresentando o programa, o jornalista decidiu fechar seu ciclo na produção e ganhou uma nova atração que entrará no lugar do "Programa do Jô". O bastão foi passado para Tiago Leifert, uma figura onipresente na Globo ---- além da nova empreitada, apresenta o "The Voice Brasil" e ainda ganhou o recente "Zero Um", formato de cerca de 10 minutos sobre games, que vai ao ar logo após o "Altas Horas".


E o intuito da produção é mesmo apagar a imagem do "BBB" na época do Bial e iniciar uma nova jornada. Tanto que nem houve qualquer homenagem ao apresentador e ainda retiraram uma das marcas das temporadas anteriores: a charge semanal de Maurício Ricardo, satirizando os participantes e os conflitos da casa ---- ele mesmo declarou no Twitter que está fora dessa edição em virtude das novidades programadas para 2017.

A seleção, ao menos aparentemente, está bem promissora, valorizando as diversidades. Tem pessoas de todos os tipos e idades, incluindo até mesmo uma deficiente física: Marinalva (39 anos) é velejadora, competidora paralímpica, e não tem uma das pernas.
Além dela, a advogada Vivian (23 anos), o diplomata Rômulo (39 anos), a estudante Roberta (21 anos), o agente de trânsito Daniel (41 anos), o jornalista Pedro (29 anos), a estudante Mayara (26 anos), o cirurgião plástico Marcos (37 anos), o comerciante Luiz Felipe (28 anos), o advogado Ilmar (38 anos), a bailarina Gabriela (27 anos), a cabeleireira Elis (40 anos) e a aposentada Ieda (70 anos, a mais velha da história do reality), compõem o time.

A primeira 'novidade' (nem tão novidade assim) foi a disputa de dois pares de gêmeos para duas últimas vagas. Antônio e Manoel competiram com Emilly e Mayla, e os quatro foram os primeiros habitantes da nova casa, agora toda caracterizada como se fosse uma simpática e colorida vila. A estreia, por sinal, foi decepcionante. Ao contrário de iniciarem a temporada em uma terça, como costumava ocorrer nas edições anteriores, optaram pelo começo em uma segunda-feira. Só que o programa durou 25 minutos; Tiago Leifert, embora desenvolto, não parecia animado e o único foco foi o quarteto de irmãos. Não empolgou e até mesmo a prova que valia dez mil reais (de perguntas e respostas sobre os gêmeos) se mostrou cansativa. Nem sequer houve uma menção a Pedro Bial, que apresentou o programa por 16 edições. Já os demais participantes só entraram no dia seguinte.

Na terça, Tiago Leifert fez a primeira aparição para os 'brothers' e anunciou a primeira prova do líder. Esse contato inicial do novo apresentador do reality, como já era de se esperar, gerou comparações com Bial. Principalmente em virtude da falta de 'respeito' dos participantes com ele. Tiago não conseguiu o completo silêncio nem por um minuto e até mesmo a ordem de descartar uma pessoa da prova demorou a ser atendida. Ficou claro que o fato de ter quase a mesma idade de vários ali tirou um pouco da autoridade dele. Resta saber se isso se manterá até o final ou se mudará ao longo das semanas. Aliás, Leifert, embora desenvolto, parece desmotivado na função. Não tem a mesma animação de Bial e esse tipo de comparativo é inevitável.

Mas, independente da apresentação do programa, a variação de idades, diferentes personalidades e muitas pessoas 'comuns' confirmaram a premissa desse ano de valorizar a diversidade. O grupo tem potencial para rivalidades convidativas e bons conflitos. Agora é esperar para ver se as expectativas serão cumpridas ou não. A décima sétima edição do "Big Brother Brasil" terá a missão de se reinventar com um novo apresentador e manter todos os atrativos que conquistaram milhares de fãs fiéis ao longo de 16 temporadas. O desafio está lançado.


14 comentários:

Gustavo Nogueira disse...

A pré-estreia do BBB 17 apenas com os gêmeos foi muito chato e monótono, mas no segundo dia com a entrada dos outros participantes melhorou bastante.Achei o Thiago Leifert bem apresentando, mas superar o Bial é impossível.A diversidade dos participantes é imensa, o que pode gerar conflitos interessantes.Gostei da Roberta e da Ieda.Não gostei dos gêmeos Antônio e Manoel, por mim poderiam sair os dois e ficar só as gêmeas.Gabriela é arrogante e também não gostei dela.

Anônimo disse...

BBB sem Bial é estrada sem carro. Não dá.

Samara disse...

O time parece bom mas que Bial tá fazendo falta tá!

Pamela Sensato disse...

Eu não assisto esse programa desde a segunda edição kkkkkkkkkkkkk

Beijinhos,
*Blog Resenhas da Pam*

Anônimo disse...

BBB sempre foi um porre. Programa chato.

Tipos de Programa como BBB, Casa dos Artistas e A Fazenda são uma chatice pura. Que graça tem ver a vida alheia, Brigas bobas, gente bêbada nas festas?

Único formato bom pra mim era o Power Couple que é semanal.

Perda de tempo e o pior... Dá audiência. Lastimável.

Trilhamarupiara disse...

Olá querido amigo, eu não assisti, confesso que mudei o canal, pois se eu começar a ver, não largo mais kkkk, mas vi de relance uns bichinhos parecidos com os bichinhos do FAntástico kkkk achei meio nada haver mas ok! Quanta a diversidade de estilos e personalidades sem dúvida é bem legal! E qto ao novo apresentador, acho bacana pois ele é ótimo apresentador! Abraçosss

Matheus Nogueira disse...

Sérgio,vamos ver,mas acho difícil termos uma Ana Paula nesse ano,porque ano passado,o que salvou o BBB foi ela.

Sérgio Santos disse...

Ótimo comentário, Gustavo!

Sérgio Santos disse...

Vdd, anonimo.

Sérgio Santos disse...

Tá, Samara.

Sérgio Santos disse...

Sem problemas, Pamela. rs

Sérgio Santos disse...

É um formato que gera ódio e paixão, anonimo.

Sérgio Santos disse...

Vc tava sumida, Kellen. Bom te ver de volta. bjssss

Sérgio Santos disse...

Ana Paula jamais teremos outra, Matheus.